sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O Chapéu Seletor



A maior preocupação de Harry e Rony era como seria feita a seleção para as casas. Seriam feitiços?? Milhares de bobeiras rodeavam sua cabeça ao mesmo tempo.  Os fantasmas da escola passavam pela multidão de alunos novos os recepcionando. As mãos de Harry suaram frio quando ouviu toda aquela multidão aplaudindo os alunos novos. Todos andavam enfileirados seguindo a Professora Minerva pelo gigante salão comunal. Haviam quatro mesas, obviamente separados por casas, no teto milhares de velas que flutuavam. Param ao mesmo tempo que a Professora. Ela pegou um banquinho e um chapéu muito precário. Era sujo, remendado, esfiapado e velho. O silêncio dominou o local. Um rasgo surge sobre o chapéu, como uma boca e começou a falar: 


Ah, você podem me achar pouco atraente,
Mas não me julguem só pela aparência
Engulo a mim mesmo se puderem encontrar
Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.
Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos;
Suas cartolas altas de cetim brilhoso
Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts .
E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.
Não há nada escondido em sua cabeça
que o Chapéu Seletor não consiga ver,
Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer
Em que casa de Hogwarts deverão ficar,
Quem sabe sua morada é a Grinfinória,
Casa onde habitam os corações indômitos.
Ousadia e sangue-frio e nobreza
Destacam os alunos da Grinfinória dos demais;
Quem sabe é na Lufa-lufa que você vai morar;
Onde seus moradores são justos e leais
Pacientes, sinceros, sem medo da dor;
Ou será a velha e sábia Corvinal
A casa dos que têm a mente sempre alerta,
Onde os homens de grande espírito e saber
Sempre encontrarão companheiros seus iguais;
Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa
E ali fira seus verdadeiros amigos,
Homens de astúcia que usam quaisquer meios
Para atingir os fins que antes colimaram.
Vamos, me experimentem! Não devem temer!
Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!
(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)
Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!

Todo o salão se rompeu em aplausos com o fim do discurso, Ronny e Harry sentiram-se aliviados quando perceberam que bastaria apenas provar o velho chapéu. A professora Minerva apanhou um rolo de pergaminho, orientou todos os alunos novos que fossem sentar no banquinho quando fossem chamados. E assim começou a seleção, ouvia-se o nome dos alunos e os gritos do chapéu: "LUFA-LUFA! LUFA-LUFA!   CORVINAL! GRIFINÓRIA!! SONSERINA! LUFA-LUFA!! GRIFINÓRIA! SONSERINA! SONSERINA!". Harry sentiu-se mal e perceber que a casa da Sonserina não era muito agradável e tinha  má fama depois de ouvir algumas coisas ditas por Rony, a cerimônia continuou. Reparou, o chapéu anunciava logo o nome da casa, mas outras levava um tempo para se decidir.  Chamaram Hermione Granger! (Hermione correndo até o banquinho) demorou um pouco até se ouvir GRIFINÓRIA!  Chegou a vez de Potter, quando a professora citou o nome do garoto, murmúrios começavam a correr pelo salão. O chapéu seletor falava "Difícil. Muito difícil. Bastante coragem, vejo. Uma mente nada má. Há talento, há, minha nossa, uma sede razoável de se provar. Ora isso é interessante... Então, onde vou colocá-lo? Harry apertou as bordas do banquinho e pensou “Sonserina não, Sonserina, não”. o chapéu continuou "Sonserina não, hein?. - disse a vozinha.. - Tem certeza? Você poderia ser grande, sabe, está tudo aqui na sua cabeça, e a Sonserina lhe ajudaria a alcançar essa grandeza, sem dúvida nenhuma, não? Bem, se você tem certeza, ficará melhor na GRIFINÓRIA!" A mesa da Grifinória se exaltou comemorando a vinda do garoto. Enfim, só faltava Rony que com muito medo e receio acabou ouvindo GRIFINÓRIA do chapéu. Alvo Dumbledore, o diretor da escola (falaremos dele a diante) se levantara com o fim da cerimônia. Sorria radiante para os estudantes, os braços bem abertos, como se nada no mundo pudesse ter-lhe agradado mais do que vê-los todos reunidos ali. Com sua voz rouca disse breves palavras "Sejam bem-vindos! Sejam bem-vindos, para um novo ano em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete, eu gostaria de dizer umas palavrinhas: Pateta! Chorão! Destabocado! Beliscão! Obrigado. Que se inicie o banquete"  E sentou-se. Todos bateram palmas e deram vivas comentando que ele era o maior bruxos dos tempos atuais. 

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